sábado, 16 de agosto de 2008

E o Vilão?

Passamos a vida inteiro escutando sobre o que é certo e o que é errado, somos cobrados desde pequenos e acabamos sendo moldados de acordo com a ética e princípios morais que estão na essência da sociedade na qual crescemos. Valores e ética que mudam de região para região, país para país, cidade para cidade.
Certamente se, por exemplo, eu ou você tivéssemos crescido na rua paralela a real, muito de nosso caráter teria sido alterado, isso pelo fato da grande influência que o meio faz a cada um de nós. Crescemos e nos tornamos quem somos graças a família, amigos, escola, vizinhança, televisão, igreja...
Certa vez um amigo me disse, “não existe glória em vitórias aonde a moral e os bons principios não se fazem presentes”. Uma frase que procuro sempre levar comigo, baseando minhas ações
em tal visão. Porém, a moral e os bons princípios variam de lugar para lugar, aquilo que vale para nós brasileiros não vale para um mulçulmano ou asiático, mas nem por isso, um ou outro passam a ser vilões, por carregarem aqueles principios que acreditam. E é justamente nesse momento que pode-se pensar no vilão, ou seja, o ladrão, o terrorista, o racista ou mesmo aquela pessoa ruim que sempre nos atrapalha.
Só pelo fato de ser vilão, ja pode-se ver que a pessoa é inferior, se todos nós fossemos iguais, todas as provas das olímpiadas terminariam empatadas. Calma, não digo que alguém é melhor ou pior em sua essência, não sou preconceituoso, mas quero dizer que quem tende a fazer o mal está em uma posição inferior, pois o vilão não tem consciência de que suas ações prejudicam aqui e acolá.
E muito dessa posições que o individuo toma na história da vida é derivada das influências do meio, amigos, família, pobreza…
Não pensem que um mulçumano acredita ser uma pessoa ruim por explodir um quarteirão ou derrubar uns prédios, na verdade ele se sente um herói servindo aquilo que se tornou a base de seus principios eticos, a religião.
Antes condenava o controle que se faz a energia nuclear, a final, se alguns as utilizam, por que todos não podem ter o mesmo direito, mas a palavra morte significa muito mais para os ocidentais e latino americanos do que para tribos africanas ou mulçumanos. Em um conflito a probabilidade destes utilizarem de tal artificio é muito maior e o ocidente ja aprendeu com seus erros, é provavel, o Japão que o diga. Talvez essa seja a melhor forma de controlar a ação desses povos, conscientizando, pressionando e controlando intensamente para que um dia não haja mais arrependimento por catástrofes que certos grupos idealistas proporcionam.
Assim, antes de crucificar aqueles que prejudicam, o ideal é parar para analisar quais são os fatores que levaram a isso, talvez ao invés de contra-atacar, você possa extender uma mão e ajudar a pessoa a ter consciência de seus pecados.

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